1- Mapa da Empatia
O Mapa da Empatia é uma representação gráfica das principais características e emoções dos participantes de um evento. Ele ajuda a:
- Analisar o comportamento das pessoas;
- Criar conteúdo relevante;
- Oferecer soluções adequadas;
- Surpreender com uma experiência diferenciada.
Como criar um Mapa da Empatia?
Você vai precisar de uma folha grande de papel, canetas coloridas e post-its.
Desenhe um grande círculo central e divida em seis partes ao redor:
- O que vê: Quais informações estão expostas no dia a dia do público? Exemplo: Se seu público é executivo, ele pode estar atento a notícias de mercado financeiro e performance.
- O que ouve: Que influências cercam essa pessoa? Exemplo: jovens profissionais provavelmente ouvem podcasts sobre produtividade e carreira.
- O que pensa e sente: Quais são seus desejos e preocupações? Exemplo: Um grupo engajado em temas de sustentabilidade vai valorizar eventos que implementam conceitos de ESG.
- O que fala e faz: O que costumam compartilhar com amigos ou colegas? Exemplo: Se buscam networking, é essencial criar espaços de interação no evento.
- Dores (problemas): Quais problemas ou frustrações enfrentam? Exemplo: Sentem que eventos não agregam nada de novo?
- Ganhos (aspirações): O que esperam conquistar? Sucesso, aprendizado, conexões?
Após preencher o mapa, converse com pessoas que representam seu público para validar suas hipóteses. Assim, você terá tudo o que precisa para criar experiências impactantes!
Outras formas de conhecer o seu público
1. Pesquisas quantitativas e qualitativas — levantar dados diretamente com o público é uma forma poderosa de entender suas expectativas. Perguntas abertas ajudam a captar percepções profundas, enquanto questionários estruturados oferecem insights rápidos sobre preferências.
2. Observação de comportamentos — se atentar a comportamentos em eventos anteriores e ambientes digitais pode revelar padrões valiosos. Note onde os participantes passam mais tempo, quais atividades despertam maior interesse e como interagem com os conteúdos. Além disso, prestar atenção no feedback verbal e não verbal durante as sessões ao vivo traz pistas importantes sobre o engajamento.
Airbnb e a conexão com o público
O Airbnb é um exemplo emblemático de como entender o público pode transformar um produto em uma experiência diferenciada. Desde o início, a empresa foi além de oferecer uma simples plataforma de hospedagem. Ela percebeu que os viajantes não buscavam apenas um lugar para dormir, mas sim vivências autênticas e uma conexão genuína com a cultura local.
Com essa visão, o Airbnb adaptou seu produto para atender a essas necessidades emocionais: criou experiências locais com anfitriões, desenvolveu um design de plataforma intuitivo e construiu uma comunicação acolhedora. Tudo isso mostrou que a empresa compreendia o que as pessoas realmente desejavam.
Essa é uma abordagem empática e centrada nas pessoas, onde entender as aspirações dos usuários moldou suas decisões.
Pessoas no centro
Utilizar o Mapa da Empatia, aplicar pesquisas robustas e observar comportamentos são etapas fundamentais para planejar eventos surpreendentes. Quando você coloca as pessoas no centro das suas estratégias, é possível seguir a tendência de personalização e criar experiências únicas, que geram conexões duradouras e resultados.
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